Fraude: tudo o que você precisa saber

Quando falamos de fraude, qualquer ato que engane outra pessoa para obter vantagem indevida. Também conhecida como enganos, ela pode surgir em ambientes corporativos, digitais ou governamentais. Crime financeiro, uma categoria que inclui fraude bancária, sonegação e estelionato está intimamente ligado, já que envolve manipulação de recursos monetários. Outro vetor frequente é a lavagem de dinheiro, processo de ocultar a origem ilícita de recursos, que alimenta esquemas fraudulentos ao tornar o dinheiro “limpo”. Por fim, o phishing, fraude digital que tenta capturar dados pessoais através de mensagens falsas, mostrou que a tecnologia também pode ser usada para enganar. Fraude não escolhe alvo, e entender esses elementos ajuda a detectar e prevenir danos antes que se agravem.

Principais tipos de fraude e suas características

O universo da fraude se divide em subtipos que compartilham o mesmo objetivo: obter algo de forma ilícita. No crime financeiro, por exemplo, criminosos manipulam documentos, falsificam contratos ou criam empresas de fachada para desviar dinheiro. A lavagem de dinheiro costuma acompanhar esse tipo, pois o valor retirado precisa ser “legalizado” para ser usado sem levantar suspeitas. Em contraste, o phishing opera no ambiente online, explorando a confiança dos usuários em e‑mails ou sites que imitam instituições legítimas; o golpe se completa quando a vítima fornece senhas, números de cartão ou outras informações sensíveis. Cada um desses tipos tem um ponto de vulnerabilidade específico: auditorias internas fracas favorecem o crime financeiro, a falta de monitoramento de transações facilita a lavagem, e a desatenção ao clicar em links suspeitos abre caminho para o phishing. Reconhecer essas fragilidades cria oportunidades de ação preventiva.

Além dos três já citados, há ainda fraudes que surgem em licitações públicas, em que empresas oferecem subornos para ganhar contratos, e fraudes em seguros, onde sinistros são inflados ou falsificados. Esses casos normalmente envolvem corrupção e exigem investigação aprofundada por órgãos como a Polícia Federal ou o Ministério Público. A legislação brasileira, com a Lei n.º 12.846/13 (Lei Anticorrupção) e a Lei n.º 9.613/98 (Lei de Lavagem de Dinheiro), fornece bases legais para processar e punir os responsáveis. Quando a lei é aplicada corretamente, cria um efeito dissuasor que reduz a incidência desses crimes.

Para organizações, a implementação de controles internos eficientes é essencial. Ferramentas de compliance, auditorias regulares e treinamento de funcionários aumentam a detecção precoce de irregularidades. No âmbito digital, soluções de autenticação multifator e filtros anti‑phishing são investidas para minimizar riscos. O segredo está em combinar tecnologia com cultura de ética: quando todos entendem o impacto da fraude, a tendência de engajamento em práticas ilícitas cai drasticamente.

Nos próximos artigos da nossa coleção, você encontrará análises detalhadas sobre cada um desses temas – desde o aumento do salário mínimo e seu impacto nas fraudes financeiras, até casos reais de golpes digitais que marcaram o Brasil em 2025. Aproveite para explorar como a economia, a tecnologia e a legislação interagem para combater a fraude, e descubra estratégias práticas que você pode aplicar no dia a dia, seja como cidadão ou profissional.

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