Prevenção de suicídio: passos simples para salvar vidas

O assunto suicídio ainda é tratado como tabu, mas falar abertamente pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Se você percebe algum amigo, parente ou colega com comportamento diferente, não espere. Cada sinal pode ser um pedido de socorro silencioso.

Sinais de alerta que você não pode ignorar

Algumas atitudes são mais fáceis de notar: alguém que fala sobre não ter futuro, que se isola de todo mundo ou que começa a dar adeus nas redes sociais. Mudanças bruscas de humor, como passar de muita energia para profunda tristeza, também são alertas. Se a pessoa fala de forma clara sobre querer acabar com a própria vida, leve a sério, nunca como “exagero”.

Outros indícios menos óbvios incluem aumento do consumo de álcool ou drogas, abandono de hobbies e falta de autocuidado – esquecer de comer, de tomar banho, de ir ao trabalho. Nesses casos, a pessoa costuma estar tentando fugir de algum sofrimento que sente como insuportável.

Como oferecer apoio sem parecer invasivo

A primeira regra é ouvir. Não tente consertar tudo na hora; apenas esteja presente, faça contato visual e demonstre que se importa. Pergunte de forma direta, mas respeitosa: “Você tem pensado em se machucar?” Se a pessoa confirmar, agradeça a confiança e continue a conversa. Mostrar que você está ali sem julgamentos cria um espaço seguro.

Depois de ouvir, incentive a busca por ajuda profissional. Mostre opções de psicólogos, psiquiatras e linhas de apoio, como o Centro de Valorização da Vida (CVV). Se a situação for urgente, não hesite em chamar socorro ou levar a pessoa ao hospital mais próximo. Em casos críticos, não deixe a pessoa sozinha até que o apoio seja garantido.

Se o indivíduo ainda não quiser ajuda, ofereça companhia para marcar a consulta, acompanhe até o local ou ajude a encontrar um plano de segurança – lista de contatos de emergência, lugares onde a pessoa se sente segura e estratégias de distração.

Recursos de apoio para quem precisa

Além do CVV (telefone 188 ou chat online), há grupos de apoio em redes sociais, associações de saúde mental e aplicativos de monitoramento emocional que enviam alertas quando detectam padrões de risco. Muitas cidades têm centros de atenção psicossocial (CAPS) que funcionam 24h, prontos para receber quem está em crise.

Para quem está preocupado com alguém, vale investir em cursos rápidos de primeiros socorros psicológicos. Eles ensinam como conversar, identificar risco imediato e acionar serviços de emergência. São gratuitos e oferecidos por universidades, ONGs e Secretarias de Saúde.

Se você mesmo está sentindo desânimo, não se culpe por estar passando por isso. Compartilhar o que sente com amigos ou familiares pode aliviar a carga. Se precisar, procure um profissional – a terapia não é só para casos graves, também ajuda a lidar com a pressão do dia a dia.

O mais importante é lembrar que a prevenção de suicídio começa com uma conversa sincera. Cada palavra pode ser a ponte que impede alguém de pular o abismo. Por isso, fique atento, ofereça apoio e ajude a levar a pessoa ao caminho da recuperação.

Jon Bon Jovi salva mulher em ponte: um ato heroico em Nashville
Ricardo Gravina set, 13 2024

Jon Bon Jovi salva mulher em ponte: um ato heroico em Nashville

Jon Bon Jovi, de 62 anos, foi aclamado pela polícia por ter convencido uma mulher a não pular de uma ponte em Nashville, Tennessee. O incidente aconteceu enquanto ele estava filmando um videoclipe. Bon Jovi percebeu a mulher em perigo e, junto com outra mulher, envolveu-se em uma conversa que resultou em sua salvação. A mulher foi levada para o hospital para tratamento e avaliação.

Leia mais