Casamento homoafetivo: o que muda e como garantir seus direitos

Se você está pensando em se casar com alguém do mesmo sexo, a primeira coisa a entender é que, no Brasil, o casamento homoafetivo já tem validade legal desde 2013. Isso significa que o casal tem os mesmos direitos de um casamento heterossexual: partilha de bens, pensão, herança e até adoção. Mas, apesar da lei estar aí, ainda há dúvidas práticas e barreiras culturais que podem surgir.

Como funciona o casamento homoafetivo no Brasil?

O processo é praticamente igual ao de qualquer outro casal. Você vai à vara de registros civis, apresenta os documentos pessoais (RG, CPF, certidão de nascimento) e paga a taxa de registro. Não precisa de justificativa nem de documentos especiais para provar a orientação sexual. A única diferença pode ser a necessidade de lidar com familiares que ainda não aceitam a união. Por isso, é legal conversar com as pessoas próximas antes de marcar a data, para evitar surpresas no dia da cerimônia.

Outra dúvida comum é sobre a mudança de nome. Se um dos parceiros quiser adotar o sobrenome do outro, basta incluir o pedido no ato do registro. O cartório atualiza a certidão e, a partir daí, o nome novo passa a valer em todos os documentos oficiais.

Desafios e conquistas recentes

Mesmo com a lei, ainda há obstáculos. Em algumas cidades, agentes de cartório podem demorar mais para processar o pedido ou solicitar documentos extras sem necessidade legal. Nesses casos, vale recorrer à Defensoria Pública ou a uma organização de apoio à comunidade LGBT, que costuma oferecer orientação gratuita.

Nos últimos anos, o Brasil avançou em questões como a adoção por casais homoafetivos, que agora tem o mesmo direito de adotar crianças que casais heterossexuais. Além disso, empresas públicas e privadas têm reconhecido casamentos homoafetivos em benefícios como plano de saúde familiar e pensão por morte.

Mas o caminho não termina aqui. A sociedade ainda precisa de mais visibilidade e respeito. Participar de grupos de apoio, compartilhar a própria história nas redes sociais e apoiar campanhas de educação inclusiva são atitudes que ajudam a transformar a realidade.

Então, se você está pronto para dar o próximo passo, saiba que a lei está do seu lado. Prepare a documentação, escolha a data que faz sentido para vocês e, se necessário, busque apoio jurídico. O casamento homoafetivo não é só um direito, é uma celebração de amor que merece todo o reconhecimento.

Ficou com alguma dúvida? Deixe seu comentário ou procure uma ONG local que trabalhe com direitos LGBT. Compartilhar informações ajuda a derrubar muros e a garantir que mais casais possam viver essa felicidade sem medo.

Morte de Pinguim Famoso por Casamento Homoafetivo em Aquarium Australiano
Ricardo Gravina ago, 24 2024

Morte de Pinguim Famoso por Casamento Homoafetivo em Aquarium Australiano

O pinguim Sphen, conhecido por ser parte do primeiro casal de pinguins do mesmo sexo a criar um filhote em um zoológico, faleceu no Sea Life Sydney Aquarium na Austrália. Sphen e seu parceiro, Magic, ganharam atenção internacional em 2018 ao criarem um filhote substituto chamado Lavender. A morte de Sphen foi anunciada pelo aquário, onde ele era um residente querido, e sua história promoveu a importância da inclusão e diversidade familiar.

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