No remake de 2025 da novela Vale Tudo, os telespectadores se questionam sobre a sexualidade de Tiago, personagem que foi interpretado por Fábio Villa Verde na versão original de 1988. Naquela época, Tiago era claramente heterossexual, mantendo um relacionamento com Fernanda, mesmo com as constantes dúvidas de seu pai, Marco Aurélio. O pai acreditava, sem evidências reais, que o filho poderia ser homossexual, interpretando erroneamente sua sensibilidade emocional como uma indicação.
Agora, com Pedro Waddington no papel de Tiago, a discussão sobre sua orientação sexual ganha novo fôlego. Após uma cena em que Tiago tem uma resposta emocional a um filme antigo, o pai, novamente interpretado agora por Alexandre Nero, volta a questionar a sexualidade do filho. Porém, ao contrário da narrativa original, o remake não define claramente a orientação de Tiago, deixando um espaço para especulação no ar.
Essa mudança na trama reflete uma abordagem mais moderna e aberta em relação à identidade sexual, algo que já começava a florescer na versão de 1988. Naquela época, Vale Tudo desbravou territórios com a inclusão de um casal lésbico, Cecília e Laís, desafiando as normas e enfrentando censura, mas conquistando aceitação do público. Esse contexto histórico somente intensifica as discussões sobre a possível identidade queer de Tiago na nova versão.
Os espectadores modernos estão mais habituados a tramas que exploram a diversidade sexual e as complexidades dos relacionamentos humanos. O remake de Vale Tudo parece estar caminhando por essa linha, introduzindo incertezas e abrindo diálogos para que o público reflita e debata, sem entregar conclusões apressadas sobre a orientação de Tiago.
Rian Reis
abril 7, 2025 AT 03:10Essa cena do Tiago assistindo ao filme e aquela expressão... meu Deus, foi quase como se o roteiro tivesse sussurrado no ouvido do público. 💔
André Dagostin
abril 8, 2025 AT 08:35Na versão de 88, o Tiago era só um garoto bonito que chorava no sofá. Hoje, a gente entende que chorar não é ser gay. É ser humano. 🇧🇷
Diego cabral
abril 8, 2025 AT 09:08Então o pai tá fazendo o mesmo erro de 1988... só que agora com mais close-up e trilha emocional. Genial.
Maria Antonieta
abril 8, 2025 AT 09:58É uma estratégia narrativa pós-estruturalista que desconstrói a heteronormatividade hegemônica através da ambiguidade performática do sujeito. O autor não precisa definir, pois a identidade é fluida por definição.
Gabriela Keller
abril 10, 2025 AT 03:22Se o roteiro quisesse dizer que ele é gay, teria dito. Mas ele não disse. Então talvez... ele seja só um cara que sente demais. E isso já é revolucionário o suficiente.
Bruna Castanheira
abril 10, 2025 AT 07:04Essa abordagem é um exagero pós-moderno, uma tentativa desesperada de se alinhar a um discurso de diversidade que não foi organicamente construído. A sexualidade não é um espaço em branco para ser preenchido por projeções de espectadores que querem ver o que não existe.
Joseph Lewnard
abril 10, 2025 AT 16:39Olha, eu não preciso que o Tiago seja definido como gay, hétero, bi, ou qualquer rótulo. O que importa é que ele sente. E se ele sente, ele é real. E se ele é real, ele merece espaço. 💪❤️
Marcio Rocha Rocha
abril 11, 2025 AT 00:23Isso é um absurdo. A novela sempre foi sobre paixões intensas, não sobre confusões identitárias. O que era clara na versão antiga virou um monte de subtexto chato agora. Ainda bem que tem gente que não cai nessa.
Alberto Lira
abril 12, 2025 AT 07:12Se o pai tá sempre questionando, talvez ele é que tem o problema. Não o filho.
Yasmin Lira
abril 12, 2025 AT 15:24eu chorei tanto na cena q eu tive q parar de assistir... n consigo entender pq o pai n aceita ele como ele é... pq tem q ser tao dificil??
Marcia Cristina Mota Brasileiro
abril 13, 2025 AT 23:11o Tiago é tudo q eu queria ser... sensível sem vergonha... e o pai é o meu pai... e eu chorei de novo
Andressa Lima
abril 15, 2025 AT 11:28Na versão original, a inclusão de Cecília e Laís foi revolucionária. Hoje, deixar Tiago em aberto é o novo revolucionário. Não é falta de coragem - é maturidade narrativa.
Rodrigo Maciel
abril 17, 2025 AT 08:12É como se o roteiro tivesse sido escrito por um filósofo que leu Foucault e depois foi atropelado por uma onda de Netflix. A ambiguidade não é profundidade - é medo de se comprometer. E isso é triste.
Marcus Vinícius Fernandes
abril 17, 2025 AT 14:08Essa novela está se tornando uma aula de gênero. Mas a Globo não é faculdade. A gente quer drama, não teoria. Queremos Tiago sendo homem, mulher, ou o que for - mas com paixão, não com glossário.