Quando Corrida do Pantanal 2025Mato Grosso do Sul anunciou que as largadas serão feitas em ondas por pace, a comunidade esportiva do Centro‑Oeste já sente a vibração. A prova, que acontece nos dias 11 e 12 de outubro, promete ser a maior corrida de rua da região, atraindo corredores de todas as idades e níveis de preparo. Rogério Costa, diretor da Associação Corrida do Pantanal, explicou que a mudança visa melhorar a experiência dos atletas e reduzir aglomerações nas linhas de partida.
Desde a sua primeira edição, em 2022, a Corrida do Pantanal tem se consolidado como um marco do esporte regional. Criada para valorizar o bioma Pantanal e impulsionar o turismo esportivo, a competição rapidamente ganhou destaque, sendo considerada "o maior evento de corrida de rua do Centro‑Oeste" pelos organizadores. Em quatro edições, a prova já passou por três cidades diferentes, mas a edição de 2025 concentra as largadas em Campo Grande e Bonito, duas localidades que simbolizam a conexão entre natureza e urbanismo.
A Corrida do Pantanal 2025 será disputada em duas modalidades principais: 10 km e 21 km, ambas com percursos que atravessam áreas verdes, pontes sobre rios e o coração da cidade. O trajeto de 21 km, destacado em um vídeo exclusivo no Globoplay, começa na Praça Universal, segue pela Avenida da República e encerra-se no Parque das Nações Indígenas, oferecendo ao corredor vistas do lago Cristal e da vegetação típica do Pantanal.
As inscrições abriram em junho e já contam com mais de 7 mil atletas cadastrados, segundo dados publicados no site oficial corridadopantanal.com.br. A retirada dos kits começou na última semana, com distribuidores instalados em pontos estratégicos de Campo Grande. Cada kit inclui camiseta técnica, número de peito, chip de cronometragem e um guia de hidratação.
A grande mudança de 2025 são as largadas em ondas por pace. Em vez de um chute único, os corredores serão agrupados em ondas de 250 atletas, cada uma com um ritmo-alvo (pace) diferente. Essa estratégia, adotada por maratonas internacionais, permite que corredores de velocidade similar se posicionem juntos, reduzindo riscos de choque e facilitando a gestão dos voluntários.
"Foi um desafio adaptar a logística, mas acreditamos que o participante terá uma experiência muito mais fluida", afirmou Rogério Costa. A organização trabalhou com consultores de eventos esportivos de São Paulo para calibrar os tempos de largada, garantindo que a primeira onda parta às 07h30, seguida por novas ondas a cada 10 minutos.
A segurança dos atletas está no centro da preparação. Na semana anterior à prova, a equipe realizou um simulado médico envolvendo mais de 30 profissionais de saúde, incluindo médicos de emergência, fisioterapeutas e equipe de resgate. O plano de contingência cobre desde desidratação até acidentes mais graves, com ambulâncias posicionadas a cada 2 km do percurso.
Além disso, a Associação Corrida do Pantanal firmou parceria com o Hospital Regional de Campo Grande, que disponibilizará equipes de pronto‑socorro para intervenções imediatas. Cada ponto de hidratação oferece água mineral, isotônicos e frutas, garantindo reposição de eletrólitos.
Para quem não puder estar na linha de chegada, Globo Esporte MS transmitirá a corrida ao vivo pela plataforma ge.globo/ms, com comentaristas locais e entrevistas exclusivas com atletas de elite. A cobertura inclui drones sobrevoando o trajeto, reforçando a beleza natural do Pantanal.
Economicamente, a expectativa é que a corrida gere mais de R$ 12 milhões em receita para o setor de turismo, hotéis e comércio local, segundo estudo da Secretaria de Turismo de Mato Grosso do Sul. O evento também funciona como vitrine cultural: ao final de cada prova, há shows de música regional, barracas de gastronomia típica e exposições de artesanato indígena.
Olhar para o futuro já está na agenda. Rogério Costa revelou que a edição de 2026 pretende incluir uma maratona completa (42 km) e expandir o circuito para cidades litorâneas do Pantanal, como Corumbá. A organização também avalia a possibilidade de criar um programa de treinamento gratuito para jovens nas escolas públicas, reforçando o compromisso social da Associação Corrida do Pantanal.
As ondas por pace agrupam atletas com ritmo semelhante, evitando congestionamentos na partida e permitindo que cada corredor siga seu próprio objetivo de tempo, sem precisar lidar com corredores muito mais lentos ou rápidos.
Os organizadores estimam a participação de cerca de 10 mil atletas, distribuídos entre as modalidades de 10 km e 21 km, além de espectadores ao longo dos percursos em Campo Grande e Bonito.
Além do simulado médico, há postos de atendimento a cada 2 km, equipes de fisioterapia, ambulâncias equipadas e suporte do Hospital Regional de Campo Grande, garantindo resposta rápida a qualquer eventualidade.
A Globo Esporte MS fará a transmissão pelo site ge.globo/ms, com vídeos em tempo real, entrevistas e comentários de especialistas.
Estima‑se que a corrida gere mais de R$ 12 milhões em receitas para hotéis, restaurantes, comércio e serviços de transporte, além de fortalecer a imagem de Mato Grosso do Sul como destino de turismo esportivo.
Jocélio Nascimento
outubro 11, 2025 AT 03:51A decisão de adotar largadas em ondas por pace demonstra um alinhamento com as melhores práticas internacionais, reduzindo congestionamento nas linhas de partida. Essa organização favorece corredores de diferentes níveis, permitindo que cada atleta mantenha seu ritmo ideal. Além disso, a dispersão dos grupos facilita a atuação dos voluntários e o monitoramento da segurança. A expectativa é que a experiência dos participantes seja mais fluida e satisfatória.
Williane Mendes
outubro 11, 2025 AT 05:31A implementação de ondas por pace, ao integrar pedagogia do treinamento de performance com logística de eventos massivos, cria sinergias que potencializam a efetividade fisiológica dos atletas. Ao segmentar corredores em cohortes de 250 indivíduos com PGF (Pace Goal Factor) homogenizado, minimiza-se o risco de descompensação metabólica decorrente de variações abruptas de velocidade. Essa estratégia, já validada em maratonas de grande escala, otimiza a alocação de recursos humanos e de suprimentos de hidratação ao longo dos corredores. Em suma, o panorama organizacional ganha em robustez e previsibilidade, reforçando a credibilidade da Corrida do Pantanal.
Luciano Pinheiro
outubro 11, 2025 AT 07:11Curti demais a novidade das ondas, parece que vai dar mais liberdade pra galera encontrar seu ritmo sem ficar esbarrando. Vai ser legal ver a energia fluindo nos grupos já no início, sem aquele caos de todo mundo no mesmo ponto.
caroline pedro
outubro 11, 2025 AT 08:51A introdução das largadas em ondas por pace na Corrida do Pantanal 2025 representa, mais do que uma simples mudança operacional, um convite à reflexão sobre a própria natureza do tempo e do esforço humano. Quando agrupamos corredores que compartilham metas de ritmo, estamos, de certa forma, reconhecendo a diversidade de potencial que habita cada indivíduo. Essa prática transcende a logística e adentra o campo da ética esportiva, ao proporcionar condições equânimes para que ninguém seja prejudicado por um ritmo incompatível. O conceito de pace, ao ser utilizado como eixo organizador, reflete a busca por harmonia entre velocidade e resistência, duas forças que, paradoxalmente, se complementam. Ao observar o panorama das corridas globais, constatamos que a segmentação por ritmo já é venerada por atletas de elite, que a utilizam para otimizar o consumo de energia. Transferir essa prática para o contexto regional do Pantanal demonstra visão estratégica e sensibilidade às necessidades dos corredores locais. Além disso, a dispersão temporal das ondas minimiza a densidade de participantes em pontos críticos, como cruzamentos e áreas de apoio, reduzindo o risco de acidentes e facilitando a atuação dos serviços de emergência. As equipes médicas, posicionadas a cada dois quilômetros, encontrarão fluxos mais previsíveis, permitindo intervenções mais ágeis e precisas. Do ponto de vista ambiental, a menor concentração de humanos em momentos simultâneos reduz a pressão sobre a fauna e a flora ao longo do trajeto. Essa abordagem evidencia um compromisso não apenas com a performance atlética, mas também com a sustentabilidade do ecossistema que a corrida celebra. A integração entre esporte, saúde pública e preservação ambiental cria um modelo de evento que pode servir de referência para outras regiões. Ao final, a experiência de cada corredor será marcada por uma sensação de autonomia, ao seguir seu próprio ritmo dentro de um grupo que entende sua necessidade. Essa autonomia, porém, não exclui o senso de comunidade, pois os atletas ainda compartilham a mesma rota e o mesmo espírito festivo que caracteriza a Corrida do Pantanal. Portanto, a adoção das ondas por pace pode ser vista como um microcosmo de como a sociedade pode organizar-se: respeitando diferenças individuais enquanto persiste um objetivo coletivo. Em síntese, essa inovação encarna a promessa de uma corrida mais segura, mais inclusiva e mais harmoniosa, refletindo, assim, os valores que o Pantanal tanto nos ensina sobre equilíbrio e diversidade.
celso dalla villa
outubro 11, 2025 AT 10:31Bacana, vai ser muito mais tranquilo pra todo mundo.
Valdirene Sergio Lima
outubro 11, 2025 AT 12:11Cumpre‑se observar, com a devida acuidade, que a adoção de largadas em ondas por pace não só otimiza a logística do evento, como também aprimora a experiência subjetiva dos participantes; tal medida revela um planejamento meticuloso e alinhado com as melhores práticas mundiais.
Andresa Oliveira
outubro 11, 2025 AT 13:51Essa estratégia parece equilibrar bem os diferentes perfis de corredores.
Luís Felipe
outubro 11, 2025 AT 15:31É evidente que apenas eventos que incorporam metodologias avançadas, como as ondas por pace, elevam o patamar do esporte brasileiro, consolidando‑nos como referência internacional.
Gustavo Cunha
outubro 11, 2025 AT 17:11Tô empolgado pra ver como vai rolar na prática, vibração total!
Fernanda De La Cruz Trigo
outubro 11, 2025 AT 18:51Vamos juntos nessa, pessoal! A corrida vai ser uma celebração da nossa cultura e da nossa força, então preparem os treinos e cheguem prontos para dar o melhor de si!
Thalita Gonçalves
outubro 11, 2025 AT 20:31Ao implementar as largadas em ondas por pace, demonstramos o comprometimento da nossa nação em alavancar o esporte como ferramenta de coesão social e projeção internacional; tal iniciativa reflete a capacidade do Brasil de adotar inovações que atendem tanto ao bem‑estar dos atletas quanto à segurança pública. A estruturação cuidadosa das ondas garante que cada corredor possa perseguir seus objetivos sem interferência indevida, o que reforça a meritocracia esportiva que tanto prezamos. Essa medida, além de otimizar recursos, evidencia a responsabilidade governamental em promover eventos sustentáveis e de alto padrão, alinhados com os princípios de excelência que norteiam a nossa sociedade.
Paula Athayde
outubro 11, 2025 AT 22:11👏🏽💥 Essa visão elitista de fato eleva o padrão, mas será que todo mundo vai conseguir acompanhar? 😅
Ageu Dantas
outubro 11, 2025 AT 23:51Sério, parece que só quem tem dinheiro e tempo vai conseguir tirar proveito dessa nova dinâmica, os demais ficam de lado.
Bruno Maia Demasi
outubro 12, 2025 AT 01:31Ah, claro, porque dividir corredores por pace vai resolver todos os dilemas existenciais da corrida – quem diria que a solução estava na cronologia do passo.
Luana Pereira
outubro 12, 2025 AT 03:11Interessante. Vejo potencial.
Francis David
outubro 12, 2025 AT 04:51Concordo que a organização ganha em segurança e fluidez, mas ainda precisamos garantir que a comunicação das ondas seja clara para o público.
Ismael Brandão
outubro 12, 2025 AT 06:31Recomendo que os participantes treinem seu ritmo alvo nas semanas anteriores, assim a transição para a largada em ondas será mais natural e menos estressante.
Eduarda Antunes
outubro 12, 2025 AT 08:11Boa ideia, torcendo pra todo mundo curtir e aproveitar a vibe do Pantanal.