Quando a Academia de Polícia Civil do Espírito Santo (Acadepol) anunciou, na segunda‑feira, 19 de maio de 2025, a abertura do processo seletivo para a pós-graduação lato sensu em Segurança Pública, o clima nas delegacias mudou imediatamente.
O edital, publicado no Diário Oficial do Estado, prevê 40 vagas exclusivas para servidores da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES). As inscrições começaram no próprio dia 19 de maio e, após uma primeira etapa que ia até 1º de junho, foram prorrogadas até 15 de junho – informação confirmada em nova edição oficial no dia 3 de junho.
Investir em capacitação especializada tem sido um dos pilares da estratégia da PCES nos últimos anos. Segundo dados do relatório anual de 2024, a taxa de solução de crimes complexos subiu 12% após a implementação de cursos de curta duração. A criação de um programa de Especialista em Segurança Pública surge, portanto, como resposta a uma demanda crescente por conhecimento técnico‑tático e por gestão estratégica de crises.
O diretor da Acadepol, Carlos Almeida, destacou em entrevista: "Precisamos de profissionais que entendam não só a aplicação da lei, mas também as dimensões sociais e tecnológicas que moldam a segurança no século XXI".
O curso será presencial, totalmente realizado nas dependências da própria Acadepol, situada no coração de Vitória, Espírito Santo. As aulas começam em 10 de julho e se encerram em 19 de dezembro de 2025, com encontros nas quintas‑feiras e sextas‑feiras, das 8h às 16h40.
A banca examinadora, composta por membros da academia e de universidades parceiras, aplicará prova objetiva e avaliação de currículo. A exigência de documentos inclui comprovante de serviço ativo na PCES, certidão de antecedentes e título de graduação.
Originalmente, apenas servidores em efetivo permanente tinham direito a candidatar‑se. Uma retificação publicada no mesmo edital (edição de 3 de junho) permite, agora, que agentes ainda em estágio probatório se inscrevam. Essa ampliação foi motivada por um levantamento interno que identificou que 18% dos candidatos potenciais estavam em fase de avaliação inicial.
Olga Samara, responsável pela Assessoria de Comunicação da Polícia Civil do Espírito Santo, explicou: "A abertura para probatórios demonstra nossa confiança no potencial desses profissionais e garante que a formação não fique restrita a um grupo já consolidado".
Nas delegacias, a notícia circulou rápido. O agente Marcos Silva, da 10ª Delegacia de Vitória, comentou em conversa informal: "É a chance de atualizar nossos conhecimentos em investigação digital, algo que falta ainda nos nossos treinamentos regulares".
Especialistas em segurança pública de universidades locais também foram ao encontro da academia, elogiando a iniciativa. A professora Dra. Helena Costa, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), apontou que a especialização pode "gerar research colaborativo entre academia e prática policial, algo raro no Brasil".
Os interessados devem acessar o site da Acadepol, onde encontram o Link do Edital de Abertura, o Link da Ficha de Inscrição e o Edital de Prorrogação. O prazo final para envio das inscrições eletrônicas é 15 de junho às 23h59 (horário de Vitória). Após a data, a banca analisará as propostas e divulgará a lista de classificados em 30 de junho.
Para esclarecimentos, a Assessoria de Comunicação disponibiliza os seguintes canais:
Com a conclusão do programa, os participantes receberão o título oficial de Especialista em Segurança Pública, reconhecido por todas as instituições de segurança do Estado. O diploma pode ainda servir de base para concursos internos e progressões de carreira.
Podem se inscrever servidores efetivos da Polícia Civil do Espírito Santo e, a partir da retificação de 3 de junho, também os que ainda estão em estágio probatório. É preciso comprovar vínculo ativo e possuir diploma de graduação reconhecido.
O programa oferece 720 horas de aulas presenciais, distribuídas entre 10 de julho e 19 de dezembro de 2025, com encontros nas quintas e sextas‑feiras das 8h às 16h40.
O prazo final foi estendido para 15 de junho de 2025, às 23h59 (horário de Vitória). As inscrições permanecem totalmente online e devem ser enviadas através do site oficial da Acadepol.
O título confere reconhecimento oficial ao concluinte, podendo influenciar progressões de carreira, acesso a concursos internos e oportunidades de atuação em projetos de pesquisa e cooperação interinstitucional.
Além dos documentos disponíveis no site da Acadepol, a Assessoria de Comunicação da Polícia Civil do Espírito Santo pode ser contatada pelos telefones (27) 3198‑5832, (27) 3198‑5834 ou (27) 3137‑9024. Para a imprensa, os contatos são Olga Samara e Matheus Foletto.
Marcelo Monteiro
outubro 7, 2025 AT 03:58Ah, a nova pós em Segurança Pública, exatamente o que todo mundo esperava enquanto o Brasil ainda tenta descobrir como colocar um teto nas escolas de samba, não é? A Acadepol decidiu abrir 40 vagas, como se fossem ingressos para um show de pop, e ainda deixou os policiais em estágio probatório entrarem na festa, porque, obviamente, eles precisam de mais certificados para enrolar processos. O edital, claro, foi publicado no Diário Oficial, porque nada diz “seriedade” como um jornal oficial que ninguém lê de verdade. Eles prometem 720 horas de aulas presenciais, então preparem as canecas de café porque a madrugada vai ser longa. A carga horária inclui investigação digital, gestão de crises e aquele toque de “tecnologia do século XXI”, como se fosse o último episódio de Black Mirror. As aulas serão nas quintas e sextas, das 8h às 16h40, horário perfeito para quem ainda tem energia depois de lidar com o óbvio crime do dia. Claro, a banca examinadora será composta por membros da academia e das universidades parceiras, porque a combinação de gente que escreve artigos e quem realmente entende de campo rende sempre. Eles vão aplicar prova objetiva e avaliação de currículo, ou seja, mais um teste para separar os “bem preparados” dos “meramente presentes”. Ah, e não esqueçamos do requisito de documentos: comprovante de serviço ativo, certidão de antecedentes e título de graduação – porque quem não tem diploma já está fora da competição. A retificação que incluiu os probatórios foi uma surpresa, como aquele bônus inesperado que ninguém pediu. No fim das contas, a iniciativa serve para melhorar a solução de crimes, mas também para deixar o currículo dos policiais mais lustroso que a placa de um carro novo. E, claro, tudo isso será documentado em um diploma que vale tanto quanto um certificado de participação em um churrasco de fim de semana. Então, parabéns à Acadepol por transformar mais uma burocracia em uma oportunidade de networking, e que a taxa de solução de crimes suba ainda mais, depois de tantos slides e palestrantes.